A entrega sem entrega
Quase sempre contesta
As entregas sem reservas
Aonde sempre há espera
Vou indo a passo fundo
No azul do mar profundo
Inundo, vagamundo
Vagueando o infinito
O futuro já era
O amanhã na espera
O hoje tem pressa
Ontem foi embora, não volta mais
Filantropia desmedida
Telepatia, apatia
Eu me vou na inda indo
Antes que meu temor me apresse
Vagueando, andando, ufano
Mundo vil, mundo profano
Portas que fecham e não se abrem
Mundos que abrem e jamais se fecham
Contestam
Refrestam
Refrescam
Muitas vezes acertam
Aqui e ali
Um dia não e outro por vir
O fim é aqui
Amanhã fica assim
Estou sempre aqui
Ana Cristina, 27/01/2016